terça-feira, 11 de dezembro de 2012

DOR CRÔNICA: O que é? Por que ela existe? Por que comigo?


Sabemos que normalmente a dor serve como um sinal de que algo não vai bem, e que, por isso, precisamos reagir. Mas, algumas vezes, o sistema de aviso pode falhar, e sentimos dor mesmo sem haver qualquer ameaça à integridade de nosso organismo.
Quando a dor persiste além do tempo necessário para a cura da lesão, em situações em que nada pode ser feito para solucionar o problema que a originou ou ainda em casos onde não é possível detectar nenhum problema, nós a chamamos de dor crônica.
A dor crônica pode ser resultado de uma lesão persistente nos tecidos ou de uma perturbação no próprio sistema de alarme da dor, mas ela já não possui nenhuma função biológica – de proteção do organismo. Compreendemos que fatores psicológicos e sociais, além de biológicos, desempenham importante papel no desenvolvimento e manutenção da dor crônica.
Alterações no sono, no apetite e na libido; humor deprimido e ansiedade, além de irritabilidade e desesperança são comuns em pessoas que sofrem com dor crônica. As atividades profissionais, as relações familiares e sociais ficam comprometidas na vida desses pacientes. Sabemos que fatores biológicos, psicológicos e sociais interagem e atuam no desenvolvimento e manutenção da dor crônica. Saiba que a dor crônica não é um castigo, mas devido ao sofrimento que ela causa, você deve buscar tratamento.



Autores: Magna Cruz - Psicóloga, doutoranda em Psicologia das Diferenças Individuais - UFMG. 

Ana Melo, Breno Pedercini, Cláudia Furtado, Gabriela Faria, Gizele Martins, Marinna Figueiredo - Alunos de graduação em Psicologia - UFMG.